Summer 78

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Seguras-me?

Por mais que tente, quanto mais esforço faço, menos consigo o que espero. Não adianta negar quem sou, que crenças estas. A sociedade está doente, pobres de nós. Vamos todos beber, vamos morrer juntos. Não quero mais saber, adeus global. Tirem-me do comando, eu não tenho controlo. Sou mais do que devia, e mesmo assim não o deixo de ser. Ora bolas, onde vamos? Já cheguei até ao topo, já caí do topo, já quis o topo. Não quero mais, não quero mais. Tu, tu que levas esse génio sobre os pés, é a ti a quem pertenço. E não há praguejo para estes dias. Confiei-te a alma, arrumaste-a na gaveta da mesa de cabeçeira, junto de todas as outras que um dia usas-te. Sumi daqui, não te quero mais, não vales a pena. Tu guardaste-me quando mais de ti precisei. E adeus não basta, não basta para que seja suficiente. Voltar? Jamais.

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