Summer 78

sexta-feira, 11 de março de 2011

Viela Perdida


Tomei como certo o cálice da tua essência quando dela bebi
Embebedei-me do teu vinho
Saí por aí
Vasculhei todos os recantos
Todos os poços denegridos de almas perdidas
Todos os becos dos outros
E, tu uma vez mais
Um cigarro para me encher os pulmões
Uma folha para me esvaziar a alma
Não te encontrei
Nunca existes
Sozinha a ver a esfera
Os capítulos dobrados
As páginas escritas
Mais tempo queimado em vão
Devaneios meus
Certezas as deles
Tantas, tão poucas
Nasci perdida,
Cresci para te ver perder.

Sem comentários:

Enviar um comentário