Summer 78

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Livre verdade

Liberdade, conceito reduzido e simples que pode tomar inúmeros significados e que nos permite viajar de formas amplamente complexas. Uma flor pode permitir-me ser livre, uma folha branca de papel e um grosso lápis também, talvez até um discurso onde me elevo e expresso a minha singular opinião. Quem me dera ser livre de espírito, liberto de todos os tormentos, preconceitos, mágoas e cicatrizes. Gostava também de ser livre de rotinas, guiar-me apenas pela vontade de viver, dar vivacidade ao meu espírito impulsivo e impetuoso em vez de o esconder, e poder ser ainda, totalmente franco em qualquer circunstância. Livre para construir um mundo diferente onde não habitam políticos traiçoeiros, manhas, economias instáveis, bajularias, sorrisos forçados, materialismos, mentiras adocicadas, hipocrisias, presentes supérfluos, enfim, uma série de pertinentes problemas que me consomem o pouco juízo que possuo e me envelhecem a casca. Gostava de viver num mundo onde não existissem relógios, onde qualquer forma de vida apenas se guiasse pela luz do Sol, mundo esse onde seriam enaltecidos valores como a honestidade, a contemplação da natureza, a observação, os laços de afecto, o respeito, a união, a devoção e acima de tudo, a harmonia. Mas a liberdade é uma utopia. E como qualquer utopia, é desejada por muitos inclusivé por mim, mas jamais será alcançada.

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