Summer 78

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Adeus, foi o que me disseste

Espaços vazios, tiquetaque perverso. Em nada me encaixo, só no canto. Não existe lugar para mim aí, já não sou nada em ti. Sou figurante no meu protagonismo. E a vida passa-me ao lado. Nada é do meu agrado, velhos padrões. O vinho dos fracos acabou-se, levem-me para outra tasca, quero seguir. E nada sou para ti, outros interesses. Lâmpada fundida, estrela sem brilho. E eu tenho de te ver a correr atrás da nuvem branca, como uma sombra. Fiquei para trás. Quando longe fico perto, aquando perto fico longe. Instabilidade estável. Morri, para ti.

Arde tanto ver-te correr.

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