O momento não é o propício, não existe oportunidade, a gota caiu, as palavras não fluem, o som dispara...
Os pássaros emigram, está tudo de partida... Mas, o momento chegou... O relógio parou, a vontade perdeu-se, um aperto. Obrigaram-me a descer... Quem sou eu?
Eles gritam, sufocam e pedem perdão... não há retoma, um vazio. A ausência surge, vaivém dos perdidos. E qualquer coisa tem sentido, a água corre. De volta, frio. É agora? Não, mais tarde. Nunca chega.
E cada vez nos tornamos mais imperfeitos... Perdoamos todos os defeitos.
Não há quem diga, ninguém fica... E lá fora continuam a correr. Pobre melodia... Algo inaudível soltou-se dos lábios, o quê? Não há repetição. Pior que morrer, mudar.
Espera... há sempre tanto a dizer e nada a acrescentar.
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